Ao ar livre
1. Nas instalações ao ar livre só devem ser utilizados cabos unipolares ou cabos multipolares.
2. Os cabos podem ser instalados:
(a) fixos a paredes ou tetos, com auxílio de argolas, abraçadeiras ou outro meio de fixação;
(b) sobre bandejas, leitos, prateleiras ou suportes.
3. Os meios de fixação, as bandejas, leitos, prateleiras ou suportes devem ser encolhidos e dispostos de maneira a não poder trazer prejuízo aos cabos. Eles devem possuir propriedades que lhes permita suportar sem danos as influências externas a que são submetidos.
4. Nos percursos verticais devem ser assegurado que os esforços de tração exercidos pelo peso dos cabos não conduzam a deformações ou rupturas dos condutores. Tais esforços de tração não devem ser exercidos sobre as conexões.
5. Nas bandejas, leitos e prateleiras, preferencialmente, os cabos devem ser dispostos em uma única camada. Admite-se, no entanto, a disposição em várias camadas, desde que haja uma limitação de material combustível (isolações, capas e coberturas), de modo a evitar a propagação de incêndio.
Para tanto, o volume de material combustível deve ser limitado a:
(a) 3,5 dm³ por metro linear, para cabos de categoria BF da NBR 6812 (cabos usuais).
(b). 7 dm³ por metro linear, para cabos de categoria AF ou AF/R da NBR 6812;
Molduras
1. Nas molduras só devem ser instalados condutores isolados ou cabos unipolares.
2. As ranhuras das molduras devem possuir dimensões tais que os cabos ou condutores possam alojar-se facilmente.
3. Só é permitido passar em uma ranhura condutores ou cabos de um mesmo circuito.
4. As molduras não devem ser embutidas na alvenaria nem cobertas por papel de parede, tecido ou qualquer outro material, devendo sempre permanecer aparentes.
Canaletas e perfilados
1. Nas canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas, e nos perfilados, podem ser instalados condutores isolados, cabos unipolares e cabos multipolares. Os condutores isolados só podem ser utilizados em canaletas ou perfilados de paredes maciças e com tampas que só podem ser removidas com o auxílio de ferramentas.
Nota: Admite-se o uso de condutores isolados em canaletas ou perfilados sem tampa ou com tampa desmontável se auxílio de ferramentas, ou em canaletas e perfilados cujas paredes sejam perfuradas, com ou sem tampa, em uma das condições seguintes:
(a). estejam instalados em locais só acessíveis a pessoas advertidas (BA4) ou qualificadas (BA5);
(b). estejam instaladas a uma altura mínima de 2,50 m do piso.
2. As canaletas instaladas sobre paredes, em tetos ou suspensas e os perfilados devem ser escolhidos e dispostos de maneira a não poder trazer prejuízo aos cabos. Eles devem possuir propriedades que lhes permitam suportar sem danos as influências externas a que são submetidos.
3. Nas canaletas instaladas no solo podem ser utilizados cabos unipolares ou cabos multipolares.
4. As canaletas instaladas no solo são classificadas, sob o ponto de vista das influências externas (presença de água), como AD4.
5. Nas canaletas encaixadas no piso podem ser utilizados condutores isolados, cabos unipolares ou cabos multipolares. Os condutores isolados só podem ser utilizados se contidos em eletrodutos.
Instalações diretamente enterradas
1. Em instalações diretamente enterradas ( cabos diretamente enterrados ou contidos em eletroduto), só são admitidos cabos unipolares ou multipolares providos de armação ou proteção mecânica adicional.
Nota: poderão ser utilizados condutores isolados no interior do eletroduto enterrado se, no trecho enterrado, não houver nenhuma caixa de passagem e/ou derivação enterrada e se for garantida a estanqueidade do eletroduto.
2. Os cabos devem ser protegidos contra as deteriorizações causadas por movimentação de terra, contato com corpos duros, choque de ferramentas em caso de escavações, bem como contra umidade e ações químicas causadas pelos elementos do solo.
3. Como prevenção contra os efeitos de movimentação de terra, os cabos devem ser instalados, em terreno normal, pelo menos a 0,70 m da superfície do solo.
Essa profundidade deve ser aumentada para 1 m na travessia de vias acessíveis a veículos e em uma zona de 0,50 m de largura de um lado e de outro dessas vias.
Essas profundidades podem ser reduzidas em terreno rochoso ou quando os cabos estiverem protegidos, por exemplo, por eletrodutos que suportem sem danos as influências externas a que possam ser submetidos.
4. Quando uma linha enterrada cruzar com uma outra linha elétrica enterrada, elas devem, em princípio, encontrar-se a uma distância mínima de 0,20 m.
5. Quando uma linha elétrica enterrada estiver ao longo ou cruzar com condutos de instalações não elétricas, uma distância mínima de 0,20 m deve existir entre seus pontos mais próximos.
Essa distância pode ser reduzida se as linhas e os condutos de outras instalações forem separados por meios que proporcionem uma segurança equivalente.
6. Qualquer linha enterrada deve ser continuamente sinalizada por um elemento de advertência (por exemplo, fita colorida) não sujeito a deteriorização, situado no mínimo a 0,10 m acima dela.
Instalações sobre isoladores
1. Nas instalações sobre isoladores podem ser usados condutores nus, condutores isolados, condutores isolados em feixe ou barras.
2. Essa maneira de instalar não deve ser usada em locais destinados a habitação.
3. As instalações sobre isoladores devem obedecer às prescrições informadas na proteção por colocação fora de alcance.
4. As barras só são admitidas quando instaladas em locais de serviço elétrico.
5. Em locais comerciais ou assemelhados, as linhas com condutores nus são admitidas como linhas de contato alimentando lâmpadas ou equipamentos móveis, desde que sejam alimentadas em SELV.
6. As instalações de condutores nus sobre isoladores em estabelecimentos industriais ou assemelhados devem ser limitadas aos locais de serviço elétrico ou a utilizações específicas (por exemplo, alimentação de pontes rolantes).
7. Nas instalações de condutores nus ou barras sobre isolantes, devem ser considerados:
(a) os esforços a que eles podem ser submetidos em serviço normal;
(b) os esforços eletrodinâmicos a que eles podem ser submetidos em condições de curto-circuito;
(c) os esforços relativos à dilatação devida às variações de temperatura que possam acarretar a flambagem dos condutores ou a destruição dos isoladores; pode ser necessário prever juntas de dilatação; convém, por outro lado, tomar precauções contra as vibrações excessivas dos condutores pela utilização de suportes suficientemente próximos.
Linhas aéreas externas
1. Nas linhas aéreas externas podem ser usados condutores nus ou providos de cobertura resistente às intempéries, condutores isolados ou cabos multiplexados em feixes e montados sobre postes ou estruturas.
2. Quando uma linha aérea servir a locais que apresentem riscos de explosão (BE3), a alimentação deve ser efetuada por intermédio de uma linha enterrada com um comprimento mínimo de 20 m.
3. Os condutores nus devem ser instalados de forma que seu ponto mais baixo observe as seguintes altura mínimas em relação ao solo:
(a) 5,50 m onde houver tráfego de veículos pesados;
(b) 4,50 m onde houver tráfego de veículos leves;
(c) 3,50 m onde houver passagem exclusiva de pedestres.
4. Os condutores nus devem ficar fora do alcance de janelas, sacadas, escadas, saídas de incêndio, terraços ou locais análogos. Para que esta prescrição seja satisfeita, os condutores devem atender a uma das condições seguintes:
(a) estar a uma distância horizontal igual ou superior a 1,20 m;
(b) estar acima do nível superior das janelas;
(c) estar a uma distância vertical igual ou superior a 3,50 m acima do piso de sacadas, terraços ou varandas;
(d) estar a uma distância vertical igual ou superior a 0,50 m abaixo do piso de sacadas, terraços ou varandas.
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