Já parou para pensar como seria sua vida sem o controle remoto? Essa é mais uma das coisas que usamos no dia a dia e esquecemos que existe, só nos lembramos de como é importante quando acabam as pilhas ou não o conseguimos encontrar!!!
Os primeiros controlos remotos, quando surgiram, eram equipamentos de rádio freqüência que dirigiam navios alemães para colidirem com barcos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. Foi durante a Segunda Guerra que os controlos remotos detonaram bombas pela primeira vez. Com o fim da grande guerra, os cientistas tinham uma tecnologia brilhante e nenhum lugar para aplicá-la. Mais de sessenta anos depois, muitas pessoas passam horas procurando pelo controle remoto antes de lembrar que existem botões na TV!!!
Uma das coisas que nunca paramos para pensar é: como funcionam os controles remotos? Não se trata de magia: a comunicação entre controle e TV é feita através da tecnologia infravermelha, a partir da transmissão de sinais específicos quando o botão é apertado. O controle remoto é dotado de um circuito integrado com chip, que detecta o momento em que você aperta o botão, transforma o comando em um sinal inteligível e o transmite através de um led infravermelho (aquele situado na extremidade do controle) para o sensor da TV. Mas o controle por infravermelho é uma mudança recente. Desde a patente registrada por Nikola Tesla em 1893, a tecnologia de operação de equipamentos à distância foi experimentada em diversas variações, todas voltadas, a princípio, para uso militar. Uma exceção foi o controle remoto para rádios da Philco, o Mystery Control, comercializado nas décadas de 1930 e 1940. O primeiro controle remoto para TV, sem fio, foi inventado nos anos 1950 para a fabricante Zenith. O chamado Flash-matic funcionava a partir de uma tecnologia baseada na projeção de uma luz sobre células fotossensíveis. Este modelo superava o anterior Lasy Bones, em inovação e praticidade, mas entretanto, as células também respondiam a outros tipos de luzes, como a solar, e a televisão interpretava incorretamente a claridade, trocando de canal sozinha. Em 1956, o inventor Robert Adler criou o Zenith Space Commander, o primeiro controle remoto para TVs com bom resultado comercial. Sua tecnologia era inovadora e mais eficiente que as anteriores: usava o ultrassom para mudar os canais. Mas esta tecnologia também tinha defeitos: o ultrassom não é ouvido pela maioria das pessoas, mas pode incomodar os mais sensíveis, e era muito suscetível a interferências. Com a invenção do Teletexto nos anos 1970 usado para acrescentar informações adicionais à programação de TV, como closed captions – surgiu a necessidade de um controle remoto com mais opções além da mudança de canal, controle e on/off. Com esta mudança no padrão televisivo, surgiu no final da década de 70 a tecnologia que usamos até hoje, o infravermelho.
A maioria das pessoas, segura um controlo remoto de TV pelo menos uma ou duas vezes por dia. Vamos dar uma olhada em seu interior e ver como ele funciona.
Quando você remove a tampa traseira do controlo, pode ver que há somente uma parte visível, uma placa de circuito impresso que contém a parte electrónica e os contactos da bateria.
Os componentes que você vê aqui são comuns para a maioria dos comandos. Próximo aos contactos da bateria há um resistor e um capacitor. Nesse circuito, o chip pode detectar quando uma tecla é pressionada. Então ele traduz a tecla em uma sequência parecida com o código morse, com um padrão diferente para cada tecla. O chip envia esse sinal para o transistor para ser amplificado e torná-lo mais forte
O interior dos controlos remotos infravermelhos
A tecnologia dominante nos controlos remotos de home theaters é o infravermelho (IR). A luz infravermelha é também conhecida como “calor”. A premissa básica no funcionamento de um controle remoto IR é o uso da luz para levar sinais entre um controlo remoto e o aparelho a que ele controla. A luz infravermelha está na faixa invisível do espectro electromagnético.
Um controlo remoto IR (o transmissor) envia pulsos de luz infravermelha que representam códigos binários específicos. Estes códigos binários correspondem a comandos, como liga/desliga e aumentar o volume. O receptor IR na TV, ou outro aparelho, descodifica os pulsos de luz em dados binários (uns e zeros) que o microprocessador do aparelho pode entender. O microprocessador realiza então a tarefa correspondente.
Os componentes do equipamento de tecnologia de infravermelhos estão situados na parte frontal do equipamento, onde podem receber facilmente o sinal vindo do controlo remoto.
Provavelmente, você já notou que alguns controlos remotos funcionam apenas quando os apontamos directamente para o receptor do aparelho controlado, enquanto outros funcionam quando você aponta na direcção aproximada do receptor. Isto se relaciona com a potência do LED transmissor. Um controlo remoto com mais de um LED e/ou um LED particularmente potente produz um sinal mais forte e espalhado.
Hoje em dia é impensável viver sem controlos remotos sejam eles de TV ou qualquer outro aparelho electrónico. Um estudo recente diz que em uma casa de classe média existem pelo menos quatro controles remotos, demonstrando assim que mais do que facilitadores da vida moderna os controles remotos são parte fundamental do mundo que conhecemos hoje. A tendência é que eles reúnam mais e mais funções e sejam capazes de controlar diversos tipos de aparelhos diferentes.
Paulo, um engenheiro altamente qualificado e criativo, fundou um site inovador focado na construção pré-fabricada, um campo no qual ele tem vasta experiência prática, adquirida através de numerosos projetos “faça você mesmo” (DIY) que empreendeu antes mesmo de completar sua formação acadêmica. Sua jornada única, combinando autodidatismo com educação formal, dotou-o de uma perspectiva excepcionalmente prática e inovadora sobre a construção. Com uma paixão profunda pela sustentabilidade e pelo ethos DIY, Paulo transformou seu site em uma plataforma de destaque para compartilhar insights detalhados sobre a construção pré-fabricada, destacando sua eficiência, economia, e menor impacto ambiental.
Através de tutoriais detalhados, estudos de caso e análises técnicas, Paulo não só educa seus leitores sobre as técnicas e benefícios da construção pré-fabricada, mas também inspira uma nova geração de construtores e entusiastas do DIY a abraçar práticas mais sustentáveis. Ele utiliza sua experiência para demonstrar como projetos complexos de construção podem ser simplificados e realizados de maneira mais ecológica. Além disso, Paulo se engaja ativamente com sua comunidade online, respondendo dúvidas e incentivando discussões que promovem uma troca rica de conhecimentos e experiências.
O site de Paulo se tornou uma referência indispensável não apenas para aqueles interessados em construção pré-fabricada, mas também para quem valoriza a ética do “faça você mesmo” e deseja aplicá-la de maneira responsável e sustentável. Ele é reconhecido como um especialista no campo, não só por sua expertise técnica, mas também por sua habilidade em comunicar conceitos complexos de forma acessível e motivadora.