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Como poupar energia na iluminação

  • on 14 de fevereiro de 2012
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Para poder economizar na escolha das suas lâmpadas, há que ter em conta diversos aspectos. Aspectos estes que passam pela escolha do tipo de candeeiro, tipo de iluminação, bem como qual a divisão da casa que pretende iluminar. No tipo de lâmpada temos de ter consciência que nem todo o tipo se adapta ao estilo de iluminação que se pretende.

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 As lâmpadas incandescentes consomem mais energia que as lâmpadas fluorescentes, mas se você souber escolher a lâmpada correcta para cada tipo de candeeiro, poderá poupar energia e usufruir do conforto de qualidade de luz que elas proporcionam ao ambiente.  

Um erro que muitas vezes cometemos na escolha da lâmpada é quando utilizamos lâmpadas incandescentes transparentes dentro de candeeiros com forros opacos que fazem com que se perca muita luz para dentro do candeeiro em vez que iluminar o exterior, consumindo deste modo o mesmo valor  

Economia e eficiência  

A eficiência de uma lâmpada é a maneira como ela consome energia eléctrica. Nas lâmpadas incandescentes e halogéneas, 80% da energia utilizada é transformada em calor e apenas 15% gera luz. Toda esta energia transformada em calor é lançada no ambiente, causando aumento da temperatura e desconforto.
As lâmpadas fluorescentes e as fluorescentes compactas (Energy Saver – economizadoras de energia) têm outra maneira de funcionar, produzindo mais luz e
emitindo pouco calor.   

Com este tipo de informação podemos jogar a nosso favor na escolha da lâmpada tendo em conta o tipo de iluminação desejado.    

Técnicas para criar o efeito de mais luminosidade  

Uma das técnicas que aqui propomos é pintar  o tecto e as paredes internas do quarto ou sala  com cores claras, pois estas reflectem melhor a luz, diminuindo a necessidade de iluminação artificial, economizando assim energia eléctrica.
Utilize lâmpadas florescentes pois este tipo de lâmpadas reduz o calor que é lançado no ambiente e tem uma vida mais longa em termos de durabilidade do que as lâmpadas incandescentes.   

Algumas dicas úteis para economizar o consumo de energia 

 – Não deixe luzes acesas nas divisões onde não se encontra ninguém, assim como uma limpeza regular das lâmpadas e candeeiros é essencial, uma vez que estes têm tendência a acumular pó reduzindo assim a luz produzida;

– Quando escolher o tipo de lâmpada  tenha em conta a divisão onde ela vai ficar, pois em locais onde tem a iluminação mais tempo ligada  é preferível lâmpadas fluorescentes compactas ou circulares. Além de consumir menos energia elas duram cerca de 6 a 10 vezes mais que as incandescentes.  

– Evite acender lâmpadas durante o dia. Use melhor a luz do sol, abrindo bem as janelas, cortinas e persianas.  

– Use iluminação dirigida para leitura, trabalhos manuais e outros, para ter mais conforto e economia. Coloque as nas mesas, lugares de leitura ou trabalho perto das janelas.  

 – Antes de comprar, pesquise pela internet. Procure as sugestões de sites dos fabricantes, para que possa saber mais sobre uso, instalação, consumo e potência.

As lâmpadas Halogéneas

As lâmpadas halogéneas possuem luz branca e brilhante, que possibilita realçar as cores e os objectos com eficiência energética maior do que a das lâmpadas incandescentes comuns.
Por serem compactas, as lâmpadas halogéneas são utilizadas nas mais diversas luminárias, desde pequenos spots até wallwashers, oferecendo liberdade para a criação de diversos ambientes.
Em termos de economia, as lâmpadas halogéneas oferecem mais luz com potência menor ou igual à das incandescentes comuns, além de possuírem vida útil mais longa, variando entre 2.000 e 4.000 horas.    

Por que as lâmpadas incandescentes / halogéneas queimam com maior frequência durante o acendimento?

A vida útil das lâmpadas incandescentes ou halogéneas depende da energia consumida que pode provocar a queima da lâmpada.
No caso da deterioração do filamento, este pode se tornar extremamente fino, provocando então uma alta resistência à passagem de corrente eléctrica.
Neste caso, quando a lâmpada é acesa, uma quantidade grande de energia è aplicada nesta parte do filamento que se encontrava frio, provocando então seu rompimento.    

As lâmpadas halogéneas podem ser ligadas em série?

Não é recomendada. A corrente eléctrica que circula pela lâmpada não é determinada por uma única lâmpada, mas pela resistência total das lâmpadas conectadas.
Neste caso, as lâmpadas trabalham com uma sobrecarga, reduzindo sua eficiência e consequentemente sua vida útil.  

As lâmpadas halogéneas podem operar em corrente contínua?

As lâmpadas halogéneas podem operar tanto em corrente alternada quanto contínua.    

Precauções

Precauções devem ser tomadas na selecção dos materiais dos soquetes, dos reflectores e que envolvem a lâmpada, porque a temperatura da parede da ampola (700°C) é muito maior do que a temperatura de combustão de muitos materiais.
A temperatura da base da lâmpada não deve exceder 350°C, porque acima deste ponto os fios de contacto podem se deteriorar e o cimento de base pode soltar, causando a falha prematura da lâmpada.
As ampolas ou bulbos utilizados em todas as lâmpadas halogéneas geram intenso calor, são pressurizadas e podem estilhaçar se arranhadas ou danificadas.
O vidro das lâmpadas halogéneas devem ser protegidos contra líquidos quando em operação.
Use somente em luminárias projectadas para a alta temperatura de operação.
Utilize uma lente ou placa de vidro ou plástico como protecção nos equipamentos nos quais as lâmpadas halogéneas estão instaladas ou sendo usadas.
Não opere a lâmpada próxima de substâncias ou materiais que são inflamáveis ou adversamente afectados pelo calor ou desidratação.
Use apropriada protecção para evitar o risco de acidentes quando manusear ou jogar fora toda lâmpada halogénea.
Use protecção para os olhos.
Desligue a energia quando instalar e antes de remover a lâmpada.
Espere a lâmpada esfriar antes de removê-la. Uma bula completa de precauções acompanha cada lâmpada halogénea.    

Lâmpadas Incandescentes

Uma das mais antigas fontes de luz, a lâmpada incandescente representa a fonte de luz artificial mais difundida no mundo. Ela é constituída por um filamento de tungsténio alojado no interior de um bulbo de vidro preenchido com gás inerte.
Quando da passagem da corrente eléctrica pelo filamento, os electrões se chocam com os átomos de tungsténio, liberando uma energia que se transforma em luz e calor.
Com temperatura de cor agradável, na faixa de 2.700 K, amarelada, e índice de reprodução de cor 100, os diversos tipos de lâmpadas comuns, decorativas ou deflectoras, têm actualmente sua aplicação predominantemente nas residências.

 Acender ou apagar uma incandescente com frequência reduz a vida útil da lâmpada?  

As lâmpadas incandescentes são utilizadas em sinalização de tráfego, onde são accionadas frequentemente.
Diferentemente do que ocorre com as lâmpadas fluorescentes, a vida útil das incandescentes não depende do número de accionamentos, mas sim do período em que ela permanece acesa.
A energia aplicada à lâmpada, deteriora o filamento provocando o rompimento do mesmo.    

Lâmpadas Fluorescentes

A solução clássica para economia de energia.
Estas lâmpadas são a clássica forma para uma iluminação económica. A alta eficiência e a longa durabilidade garantem sua aplicação nas mais diversas áreas residenciais, comerciais e industriais.
As primeiras lâmpadas fluorescentes desenvolvidas apresentavam 38 mm de diâmetro do tubo (T12) e utilizavam em seu revestimento interno um pó fluorescente comum.
A grande revolução das fluorescentes, ao longo dos anos, tem ficado por conta da redução do diâmetro e melhoria da qualidade da luz.
O passo mais recente para a optimização global dos sistemas fluorescentes é a miniaturização obtida com a linha de fluorescentes T5, de 16 mm de diâmetro, e T2, de 7 mm. Com essa nova linha de produtos, conseguiu-se desenvolver luminárias mais compactas e eficientes.
Além da redução do diâmetro, desenvolveu-se um novo pó trifósforo LUMILUX®, que garante uma maior eficiência e melhor reprodução de cores. A performance dessa família é optimizada com a instalação de modernos reactores electrónicos.
Por meio da operação em alta-frequência, substituem os reactores electromagnéticos convencionais, possibilitando maior economia de energia, conforto e durabilidade.    

Fluorescentes fazem mal a visão?

Até um tempo atrás, as fluorescentes utilizavam em seu funcionamento reactores electromagnéticos, que como vimos no capítulo específico, trabalham em 60 ciclos – hertz, provocando o efeito estroboscópico (1) e de cintilação (2) da luz.
Esses efeitos são realmente prejudiciais a visão, pois causam cansaço visual, pela intermitência da luz, que pode não ser visível aos nossos olhos, mas são captados por nosso cérebro, o que vem causar esse desconforto.
Modernamente, funcionando com reactores electrónicos de alta-frequência, na faixa de 35.000 ciclos, esse efeito é eliminado. Desta forma, afirma-se que lâmpadas   fluorescentes, quando operam com reactor electrónico, não fazem mal à visão.
(1) – Não se percebe alguns movimentos pelo fato da lâmpada piscar na mesma frequência do movimento de determinado objecto.
(2) – Variação do fluxo luminoso – stress visual.

Pelo facto da lâmpada fluorescente ser uma lâmpada fria, não há problemas de temperatura. Isto é verdade?
Comparado com as lâmpadas incandescentes e halogéneas, as lâmpadas fluorescentes emitem muito menos calor.
Muitas vezes são chamadas de lâmpadas frias devido à esta comparação térmica com as incandescentes e também relacionada à tonalidade da luz. Isto não significa que não emita calor.
Uma parte da energia consumida pela lâmpada também é convertida em calor e para iluminação de objectos sensíveis deve-se tomar o devido cuidado no projecto térmico.    

O número de acendimentos em uma fluorescente reduz sua vida útil? Preciso sair e retornarei daqui à 1 hora, será que vale a pena desligar a luz?

Sim.
A vida útil indicada pelo fabricante (100%) é obtida realizando-se um ciclo de chaveamento, onde liga-se e desliga-se a lâmpada baseado na norma IEC :
165 minutos ON (ligada)
15 minutos OFF (desligada)
No caso de um dia de 24h, observa-se que este ciclo pode se repetir 8 vezes.
No caso da ausência temporária, recomenda-se que o sistema fluorescente não seja desligado caso este período seja inferior a 15 minutos.
Como vimos acima, a fluorescente, sendo uma lâmpada de descarga, tem sua vida média dimensionada para oito acendimento diários e, a cada acendimento a mais, terá sua vida diminuída e, contrário senso, a cada acendimento a menos, aumentará sua vida útil proporcionalmente.
Assim, recomenda-se que quando sairmos do ambiente por tempo superior a 15 minutos devemos apagar a luz e, quando não ultrapassar esse tempo, é mais económico deixá-la ligada.   

 

 

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  • Eu conheço uma empresa que só vende soluções para poupança energética
    rlwebdigital.com

    Antonio 30 de novembro de 2012 11:44 Responder

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