Por cobertura entendemos qualquer superfície plana exposta ao tempo – terraço, varanda, pátio de estacionamento, cobertura de subsolo, etc.
Escoamento das águas em coberturas planas
Quando se realiza um projeto de cobertura é necessário prever um caimento mínimo de 1% em direção aos ponto de escoamento, para evitar o empoçamento d’água. Conforme a disposição dos condutores, esse caimento pode assumir proporções verdadeiramente desastrosas quando não for previsto em projeto, pois um ponto afastado l0m do ponto de escoamento precisa subir 11cm e o enchimento pode engolir soleiras, muretas de contorno e pequenos paramentos, além de necessitar de um grande volume de argamassa, cujo peso precisa ser levado em conta no cálculo estrutural.
Uma previsão com vista à possível localização das prumadas e raios de piso é sumamente importante já na fase inicial do projeto, pois, se as condições obrigarem a um distanciamento dos ralos, a conseqüência é a necessidade de enchimentos consideráveis. É comum o executor deparar-se na obra com o “fait accompli” de não haver possibilidade de reconciliar os caimentos com as alturas dos pisos internos. Os prejuízos decorrentes de soluções improvisadas são às vezes muito grandes. Ou o proprietário arca com esse prejuízo ou vai sofrer, toda a vida, as deficiências deixadas.
O caimento para a água não empoçar nada tem a ver com a durabilidade da impermeabilização, que, aliás, se mantém melhor no molhado do que no seco.
O fato é que poças d’água são inconvenientes aos usuários da área.
No planejamento da disposição dos ralos, deve-se levar em conta que juntas na tubulação de esgoto são sempre passíveis de vazamento. Quando as tubulações são instaladas por cima de forros ou lajes não impermeabilizadas é freqüente a ocorrência de infiltrações. Os trechos horizontais de tais instalações devem ser de aço rosqueado ou de ponta e bolsa, com anéis de borracha, para garantir a vedação perfeita e permanente, pois esses trechos são submetidos aos esforços de dilatação da laje.
Detalhes de arremate
Contorno da área a impermeabilizar
A impermeabilização precisa ser arrematada em todo o contorno da área, pelo menos 15 cm acima do nível do piso acabado. É necessário que a impermeabilização adentre nos ambientes cobertos, onde existem portas abrindo para a parte exposta à chuva e ao vento.
O crescente emprego de concreto aparente trouxe sérios problemas para o arremate. Em 99% dos casos não é feita previsão para o arremate da impermeabilização, exigindo soluções de última hora, quase sempre sem falhas.
Uma mureta de parapeito em concreto precisa ser construída com o rebaixo mostrado na figura, pois os ferros próximos à superfície impedem sua feitura “a
posteriori”.
Colunas de concreto aparente apresentam problemas semelhantes.
Uma impermeabilização, seja qual for o processo, nunca poderá ser terminada como mostra o desenho:
Neste caso, a água fatalmente penetrará por detrás da manta, pois esta acabará, a longo prazo, por se afastar da parede.
Quando não se pode embutir a borda, a solução é levar a impermeabilizarão até o topo da mureta.
Proteção e pisos
Ao se isolar termicamente uma laje, aumenta-se ainda mais sua espessura.
Utilizando-se uma espuma de cimento na regularização, em substituição à argamassa, já que está incorporando à laje um isolante térmico, embora a espessura decorrente possa não atender às necessidades.
A espessura mínima de espuma – cimento, no ponto próximo ao raio, deve ser de 30mm. Placas de espuma rígida de poliuretano variam entre 10 mm e 25 mm. Não devemos esquecer que todos os materiais leves dispostos sobre uma estrutura, não são estáveis pelo seu próprio peso e estão sujeitos à flutuação, pois não foram fixados mecanicamente.
Este assunto será tratado detalhadamente no capítulo “Planejamento e execução da impermeabilização”.
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