Impermeabilização de Piscinas (impermeabilização pelo interior)
A- Primário – Emulsão betuminosa tipo IMPERKOTE F.
B – Membrana de betume polímero APP de 3 kg/m2, com armadura de fibra de vidro com 50g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYPLAS 30.
C – Membrana de betume polímero APP de 4.0 kg/m2 armada com armadura de poliéster com 180g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYSTER 40 T.
D – Membrana de betume polímero APP de 4.0 kg/m2 armada com armadura de poliéster com 180g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYBANDA 33.
E – Separador em tecido de poliéster calandrado com uma gramagem de 100g/m2, tipo IMPERSEP 100.
F – Laje armada, com espessura e armaduras indicadas no projecto.
G – Membrana de betume polímero APP de 4.0 kg/m2 armada com armadura de poliéster com 150g/m2, protegida a polietileno, tipo POLYSTER 40. A membrana deve ser aplicada pelo sistema aderido e com juntas de sobreposição com o mínimo de 8 cm. H – Painel de alvenaria executado conforme indicado no projecto.
Outro tipo de piscinas em concreto e fibra de vidro, são as usadas em pavimentos térreos, onde embaixo normalmente haverá vagas de garagem ou em apartamentos dúplex de cobertura, onde normalmente embaixo estará a sala de estar. Acredito que esteja aqui um dos nossos dois grandes desafios, pois estamos falando de uma ousadia arquitetônica, onde toneladas de água estarão nos testando a cada minuto, enquanto existir.
Partindo daí, percebemos que até mais importante que a camada impermeabilizante, está a qualidade estrutural. Esta região da edificação deverá receber atenção redobrada na fase de concretagem. Terão que ser peças de concreto perfeitas, sem “bichos”, falhas ou restos de madeira incrustados após a desforma.
Não podemos abrir mão da mísula nos cantos horizontais e verticais, que serão reforços importantes.
Os elementos como entrada de água, ladrão, ralo de fundo, deverão também receber redobrada atenção quanto à sua rigidez com a laje de fundo ou paredes laterais. O fundo receberá tratamento igual a área transitável por pedestres, as paredes deverão ter, como proteção mecânica sobre a manta, placas de poliestireno expandido (isofoan, isopor) para proteção no momento crítico onde uma ou mais pessoas saltam na piscina. Após a colocação das placas de poliestireno expandido na vertical, aplica-se uma camada de argamassa de cimento e areia no traço 1:3, armada com tela galinheiro.
Esta camada de argamassa receberá o assentamento dos azulejos.
Com a intenção de não interferir no teto do pavimento inferior, normalmente essas piscinas são construídas em um nível mais elevado. Isso faz com que se crie uma segunda laje para o deck. Vemos então, surgir um caixão perdido. Este caixão perdido não pode jamais ser preenchido com entulhos, argila expandida ou qualquer outro material, pois no caso de uma infiltração, o armazenamento de água neste material será motivo de incômodo por muito tempo. O problema da infiltração será resolvido, mas o cliente terá sua goteira garantida por longos meses. Deverá receber impermeabilização dupla, uma camada no fundo do caixão perdido e outra sobre o deck, que será a continuação da manta que passa dentro da piscina.
Em um espaço de ar confinado, acontece o fenômeno da condensação, que é a liquefação do vapor de água proveniente da cura do concreto, vapor presente no ar ou uma eventual infiltração na laje superior. Este problema é evitado deixando-se pelo menos dois tubos de Ø mínimo de 75mm para a respiração do caixão, dispostos em pontos opostos. Estes tubos devem ter uma altura mínima de 20cm dentro do caixão e sua ponta inferior rente com o teto do pavimento inferior.
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