Para impermeabilizar um subsolo de forma segura, de modo que não venham a ocorrer problemas ao longo dos anos, devemos formar um invólucro impermeável que envolva toda a estrutura pelo lado de fora, isto é, pelo lado de onde vem a água.
Ninguém veste uma capa por baixo do paletó, mas é generalizada a impermeabilização pelo lado interno da construção, somente porque não se pensou no problema a tempo de determinar-se a solução certa. Se a impermeabilização deve envolver a obra, então obviamente, é uma das primeiras coisas que precisam ser feitas.
Logo após as escavações e escoramento do terreno, torna-se necessário criar superfícies para sustentar o material impermeabilizante.
Esquematicamente, a situação é mostrada no desenho abaixo:
Os detalhes dependem da fundação, isto é, se a construção é feita sobre placa de “radier” ou feita sobre estacas. No caso de construção sobre estacas, o projeto desenvolve-se como mostram os dois desenhos seguintes:
Se há poços de elevador ou cisternas, o mesmo princípio precisa ser respeitado. Temos que construir um molde dentro do terreno e executar a obra dentro do molde, Isto somente é possível se o projeto arquitetônico e o projeto de estrutura forem orientados nesse sentido.
Sendo escolhida a construção sobre placas de “radier”, o problema é mais simples, como vemos no desenho seguinte:
Quando a construção é apoiada sobre estacas encabeçadas em blocos, há uma elevada concentração de carga sobre esta área. A prática de ensaios de laboratórios mostram que o asfalto dúctil, empregado na fabricação das mantas termoplásticas, flui sob a ação da carga. Quando a impermeabilização é totalmente confinada, há uma redistribuição da camada asfáltica. Se a compressão é uniforme, como no “radier”, não há preocupação, porém, no caso de cabeças de estacas, haveria uma tendência para o asfalto fluir da zona de maior pressão para a de menor pressão. Para minimizar este efeito, usam-se mantas estruturais, fabricadas com asfalto mais rígido, devendo ser especificadas, neste caso, as mantas armadas com não – tecido de poliéster ou tecido de juta.
Cuidados a tomar:
a)Fazer o possível para não interromper a continuidade da impermeabilização.
b)Evitar o mais possível que qualquer ferragem tenha que passar pelas mantas.
c) As placas de piso e as paredes precisam ser calculadas e ancoradas para suportar a carga proveniente da supressão da água.
d)Para prevenir as conseqüências de uma eventual paralisação das bombas d’água, que mantêm o rebaixamento do lençol freático, é conveniente deixar aberturas por onde a água possa invadir o subsolo, evitando-se assim que a pressão possa levantar partes da obra.
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