Para que uma lareira funcione de forma eficaz, é necessário que sejam respeitados uma série de aspectos técnicos, em princípio simples, mas nem sempre fáceis de executar. Em última instância, é preferível contactar um técnico, Não se aventure a fazer uma bela lareira, que, depois, não funcione.
A tiragem de fumo da lareira
Os factores externos que influenciam a extração de fumos
A capacidade de extração de duas lareiras, ainda que idênticas, pode ser diferente, devido a uma simples fiada de árvores. As árvores podem ou não ser um factor favorável. A altura da sua lareira, tal como a sua posição relativamente aos ventos dominantes, serão um factor preponderante.
A eficácia das condutas das lareiras varia consoante a sua parte exterior (acima do telhado).
Uma «boa» conduta de lareira deverá ser mais alta que o telhado (entre 30 e 100 cm), sendo orientada perpendicularmente ao sentido dos ventos dominantes.
Para uma maior eficácia, a conduta de fumo deverá ser, interiormente, o mais recta possível, com os ângulos arredondados, de largura constante em toda a sua altura, servindo, apenas, para uma única lareira. A sua altura mínima deverá estar compreendida entre 3,5 e 4 metros.
Numa conduta cilíndrica, o escoamento é perfeitamente homogéneo. A altura mínima da conduta deverá, também neste caso, estar compreendida entre os 3,5 e os 4 metros.
Os ângulos exteriores, se forem arredondados, favorecem o escoamento do fumo.
Uma conduta com uma superfície bem lisa evita o depósito de partículas, bem como as turbulências.
Evite as secções muito grandes.
O fumo deverá, de preferência, ser dirigido para modo a não obstruir a extracção de fumo. 30° é um dos lados da lareira e não para a parte de trás. um limite a não ultrapassar. O ângulo formado pela linha oblíqua (de inclinação) e pela vertical deverá ser de 10° ou 20°. Os elementos inclinados deverão ter exactamente a mesma secção que os direitos.
Atenção!
A secção (largura) da conduta de fumo é um factor fundamental no que se refere à eficácia da tiragem. Contudo, a secção ideal não é muito fácil de encontrar, uma vez que depende de vários aspectos, tais como:
- a altura da conduta;
- a forma da conduta e a não existência de rugosidades interiores;
- os eventuais desvios da conduta;
- a superficie da lareira e, indirectamente, o seu volume;
- a existência de uma corrente de ar frio;
- o isolamento da conduta e da braseira propriamente dita.
Descurar um destes aspectos traz algumas consequências. Uma conduta com uma secção pequena impede os gases de sair. Por seu turno, uma conduta com uma secção grande facilita o arrefecimento dos gases antes que estes se libertem. Deste modo, o ar frio tem mais dificuldade em subir, mantendo-se dentro da conduta. Como se pode ver, a largura da conduta tem uma grande influência na extracção dos fumos. A secção da conduta (Sc) varia com a superfície da lareira (Sl)
Uma lareira de 180 x 120, ou seja, com 2,16 m2, necessita de uma conduta com uma secção mínima de 0,21 m2 (com dimensões superiores a 45 x 45 ou a 40 x 45; por exemplo, 40 x 60). No caso de uma conduta sem sistema de extracção do ar e de comprimento inferior a quatro metros, os fumos têm dificuldade em sair, uma vez que tendem a arrefecer com mais rapidez.
Paulo, um engenheiro altamente qualificado e criativo, fundou um site inovador focado na construção pré-fabricada, um campo no qual ele tem vasta experiência prática, adquirida através de numerosos projetos “faça você mesmo” (DIY) que empreendeu antes mesmo de completar sua formação acadêmica. Sua jornada única, combinando autodidatismo com educação formal, dotou-o de uma perspectiva excepcionalmente prática e inovadora sobre a construção. Com uma paixão profunda pela sustentabilidade e pelo ethos DIY, Paulo transformou seu site em uma plataforma de destaque para compartilhar insights detalhados sobre a construção pré-fabricada, destacando sua eficiência, economia, e menor impacto ambiental.
Através de tutoriais detalhados, estudos de caso e análises técnicas, Paulo não só educa seus leitores sobre as técnicas e benefícios da construção pré-fabricada, mas também inspira uma nova geração de construtores e entusiastas do DIY a abraçar práticas mais sustentáveis. Ele utiliza sua experiência para demonstrar como projetos complexos de construção podem ser simplificados e realizados de maneira mais ecológica. Além disso, Paulo se engaja ativamente com sua comunidade online, respondendo dúvidas e incentivando discussões que promovem uma troca rica de conhecimentos e experiências.
O site de Paulo se tornou uma referência indispensável não apenas para aqueles interessados em construção pré-fabricada, mas também para quem valoriza a ética do “faça você mesmo” e deseja aplicá-la de maneira responsável e sustentável. Ele é reconhecido como um especialista no campo, não só por sua expertise técnica, mas também por sua habilidade em comunicar conceitos complexos de forma acessível e motivadora.