A manutenção de pára-raios ou de qualquer sistema de proteção contra descargas atmosféricas é indispensável.
De facto, alguns componentes poderão perder eficácia com o tempo devido à corrosão, condições atmosféricas e impactos de raios.
Em Portugal, a lei exige que seja efetuada uma inspecção durante a montagem do sistema de proteção, uma durante a montagem e após a conclusão da instalação, tudo em intervalos regulares.
Uma vez instalado, o pára-raios deve ser inspecionado anualmente e vistoriado por especialistas em medição ómica, para que se verifiquem as condições gerais em que se encontra o sistema. Com esta medição, o técnico avalia se a descarga ocorre corretamente.
Além disto, para se saber exatamente o que é necessário fazer aquando da manutenção do pára-raios, também são avaliadas as condições das hastes, se estão esticadas ou não e se os isoladores estão bem fixados à estrutura.
O mastro do pára-raios possui uma luz piloto que identifica a altura do prédio. Ela precisa de manutenção, caso contrário pode queimar. Outro facto que deverá ser objeto numa manutenção de pára-raios é a caixa de água, que precisa de estar aterrada, caso contrário poderá atrair raios.
Quando se efetua a manutenção de pára-raios, faz-se também uma limpeza nos cabos e captadores, que só devem ser substituídos em casos como os de quebra.
Antes da manutenção, deverá ser verificado o estado dos componentes, nomeadamente os conectores estarem devidamente apertados e a existência de corrosão. Em edifícios residenciais, deve ser feita uma revisão completa a cada cinco anos.
Caso ocorra uma alteração na cobertura do edifício, o sistema de pára-raios deverá ser reavaliado e regularizado em função da nova situação. Isto é um ponto chave para uma correta manutenção de pára-raios.
Por outro lado, se ocorrer uma queda de raio no edifício, o sistema também deverá ser revisto. Claro está que qualquer manutenção de pára-raios deverá ser feita sempre que seja constatada uma irregularidade.
Em todo o caso, a manutenção de pára-raios é essencial para limpar ou remover corrosões, substituir componentes com corrosão, sendo que deverá ser aplicado um roduto para inibir a presença de oxigénio para minimizar novas corrosões. Parafusos e conexões frouxas deverão ser apertadas.
O tempo de vida de um pára-raios é de cerca de 20 anos. Consoante o tipo e qualidade de materiais utilizados, das manutençãoes preventivas, da incidênica de raios e dolocal, esse período poderá alterar-se, obviamente. Em zonas marítimas o tempo de vida útil destes sistemas é bem menor, pelo que ainda mais importância adquire uma manutenção de pára-raios.
Hoje em dia, o tipo de pára-raios mais utilizado é o sistema Gaiola de Melsens, que consiste na aplicação da Gaiola de Faraday, que tem vários condutores sobre os telhados, juntamente com vários mini pára-raios localizados em pontos estratégicos.
Mas uma manutenção de pára-raios eve ser sempre efetuada periodicamente. De facto,existe ainda um sistema que não está totalmente aceite, o ESSE – Early Streamer Emission, que implica uma instalação mais fácil e de melhor resultaado visual.
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