Remoção de tubos de canalização nos edifícios antigos

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Como fazer a remoção de tubos de canalização dentro de dutus (shafts) de acesso removível

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Não basta simplesmente trocar a canalização antiga, danificada ou corroída por outro de material idêntico ou diferente, ou até mais durável. É importante conhecer as causas da degradação e principalmente saber se o novo material dos novos canos terá durabilidade adequada nas condições locais. Isto somente um profissional credenciado e especializado poderá determinar, a partir da elaboração de um estudo técnico específico ou da opinião de um profissional qualificado. Também é preciso respeitar as características técnicas da instalação e as particularidades de cada tipo de material de canalização, como a pressão hidráulica máxima a que ficará submetida e a resistência hidráulica de cada material ao fluxo líquido.Por exemplo, ao substituir uma canalização antiga de aço galvanizado por outra nova de cobre, é possível que muitas partes possam ser executadas com diâmetros menores que os da canalização original, com desempenho equivalente, e com sensível economia. Isto ocorre porque os tubos plásticos e tubos de cobre oferecem menor resistência ao escoamento do que os tubos de aço. Para isso, é necessária a elaboração de um projecto simplificado de reforma das instalações hidráulicas do prédio ou edifício, pois envolve cálculos técnicos especializados que só um profissional habilitado está capacitado a fazer, havendo garantia legal de sua responsabilidade civil perante o CREA, segundo a legislação vigente, através da emissão de uma ART – Anotação de Responsabilidade Técnica. Portanto, a decisão da substituição de uma canalização hidráulica antiga só deve ser tomada com a assessoria de um profissional especializado. Isto porque outros factores devem ser avaliados nessa ocasião, em favor do edifício, como a possibilidade de mudança do sistema de descarga de bacias sanitárias. Substituindo-se as antigas válvulas de descarga por bacias sanitárias com caixas de descarga embutidas ou acopladas, que demandam tubos com diâmetros muito menores que os existentes, pode-se obter economia de execução das canalizações e ainda redução no consumo mensal de água na edificação até 40%, que ajudará a amortizar os custos com o passar do tempo.

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Também nessa oportunidade deve ser avaliada a viabilidade técnica e económica da instalação de medidores individuais de consumo de água potável para os apartamentos (os hidrômetros individuais), destinados à divisão proporcional interna das despesas mensais do condomínio com água, de forma a equilibrar e ajustar o consumo verificado em cada unidade de condomínio.

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Desvantagem na substituição de tubos de canalização em edifícios de alvenaria e pisos de laje

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Esta substituição, na maioria dos casos, implica quebra de azulejos, cerâmicas de piso e ladrilhos hidráulicos. Isto torna a tarefa complexa e difícil de ser feita de forma satisfatória, pois existe escassez de peças idênticas nos chamados “museus de azulejos”. Além disso, o custo de aquisição e de execução é alto, pois geralmente estes tipos de trabalhos decorrem em paredes e pisos das casa de banho, cozinhas e lavandarias para a distribuição de água. Porém existem algumas situações mais favoráveis, em que boa parte das tubos de  água horizontais ficam embutidos nos forros falsos de gesso, cujo acesso para substituição é facilitado e o reparo é rápido e de baixo custo. Outra situação favorável é aquela em que tubos verticais correm dentro túneis apropriados, tecnicamente conhecidos como shafts ou dutus, bastando remover a tampa para ter pleno acesso à tubos de canalização.

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