Saiba o que são painéis de fibras de madeira, quais os tipos de painéis de fibras de madeira do mercado e técnicas para trabalhar com sucesso com os painéis.
Os paineis de fibras de madeira são um aglomerado de madeira é feito de fibras de madeiras de resinosas submetidas a uma pressão elevada para adquirirem a forma de painéis.
Uma das faces tem acabamento, enquanto a outra apresenta uma textura rugosa.
Os fornecedores deste material cortam geralmente as placas segundo as dimensões desejadas. No entanto, esses cortes são, por vezes, irregulares e não estão à esquadria.
As placas já cortadas e prontas são em geral perfeitas e apresentam uma margem de 4 mm para além das medidas indicadas.
Muito mais brandas do que as anteriores, são frequentemente utilizadas como revestimento de tabiques.
São impregnadas com asfalto, o que as endurece e as torna impermeáveis à água. Utilizam-se como revestimento exterior de paredes e tectos e para pavimentos, sobre madeira ou sobre betão. As suas dimensões e espessura são idênticas às das placas correntes.
Ambas as faces destas placas têm acabamento. As espessuras e as dimensões são idênticas às das placas correntes.
Apresentam normalmente as seguintes dimensões: 2,40 m X 1,70 m e 1,83 m X X 1,25 m e 3,2 mm a 8 mm de espessura. Têm face dupla.
São frequentemente utilizadas no revestimento de paredes, principalmente de cozinhas e casas de banho. Tra-ta-se de placas correntes com uma das faces pré-pintada, imitando geralmente ladrilhos ou madeira. Algumas destas tintas são à base de plástico, o que as torna muito duráveis.
Estas placas têm uma das faces estratificada com melamina ou PVC. Frequentemente utilizadas em portas de correr, são de fácil limpeza e têm um aspecto muito decorativo. Constituem um excelente material de protecção, mas não devem ser submetidas a choques muito fortes.
Têm geralmente 3,5 mm de espessura e apresentam desenhos em relevo numa das faces. Estes desenhos incluem imitações de junco, tecido, couro, bambu, ladrilhos e sulcos.
Qualidade | Espessura (mm) | Medidas (m) |
Marfim | 3,5 | 2,75 X 1,25 |
Relevo ondulado | 3,2 5 | 2,70 X 1,22 |
Relevo (couro) | 3,5 | 2,75 x 1,22 |
Tratado a óleo (T, T. C.) | 3,2 5 | 2,75 X 1,25 |
Extraduro (T. P. C.) | 3,2 5 6,35 | 2,75 X 1,25 |
Lacados | 3,5 | 2.75 x 1,22 |
Estriado | 6,35 | 0,60 x 0,60 0,60 x 1,20 |
Após a sua aquisição, as placas deverão ser guardadas na posição horizontal.
Algumas destas placas têm uma superfície com uma textura ondulada ou martelada, que se mantém depois de pintada. Não existe qualquer processo para a dissimular. Este efeito, no entanto, será atenuado se utilizar como acabamento tinta baça ou «casca de ovo», que têm menos reflexos do que a tinta de esmalte.
Os fornecedores destas placas, cuja espessura é inferior a 6 mm, aconselham o seu acondicionamento de modo a evitar que encurvem, devido a uma modificação do teor de humidade.
Guarde a placa colocando-a na posição horizontal sobre o solo e esfregue a contraface com uma esponja ou um rolo para pintar, empregando apenas água fria, à razão de 1 1 para uma superfície de, aproximadamente, 3 m2. Deixe a placa nesta posição durante quarenta e oito horas, tempo necessário para que se ajuste às condições de humidade do meio ambiente.
Se as placas se destinarem a ser utilizadas em ambientes continuamente aquecidos, deixe-as secar até atingirem as condições do meio ambiente.
Utilize uma serra de dentes finos (um serrote de costas é o mais indicado) e corte sempre do lado da face.
Se se tratar de placas pré-pinta-das ou laminificadas, marque a linha de cone com uma faca antes de serrar; evitará assim que a película superficial estale. Para evitar rasgões, apoie ambas as extremidades sobre um suporte.
Não deve serrar apressadamente nem forçar a serra, pois poderia rasgar a placa ou fazê-la saltar, riscando a superfície.
As plainas, os cortechés e as lixas permitem dar um bom acabamento aos topos das placas correntes. Para placas semiduras, utilize unicamente lixa de papel. Evite danificar a superfície.
Obtêm-se bons resultados em placas não tratadas com todas as colas geralmente utilizadas para trabalhos em madeira. Para garantir uma melhor aderência da cola na face principal da placa, deve torná-la rugosa.
Ao aparafusar, fixe sempre a placa ao objecto, e não este à placa.
Ao pregar, utilize pregos com cabeça de diamante, especialmente concebidos para este fim, que penetram na camada dura, deixando apenas um pequeno orifício, facilmente dissimulável. A cabeça dos pregos vulgares forma uma saliência que continua visível após a pintura.
Todas as placas de madeira fibrosa, com excepção das que receberam um acabamento prévio, devem ser isoladas antes de pintadas ou revestidas a papel. Para colar o papel, aplique primeiro uma demão de isolador em toda a superfície da placa para evitar que a cola seja absorvida por esta.
Não se deve esquecer também de aplicar uma demão de aparelho sobre todas as cabeças de pregos e parafusos não galvanizados, para impedir que enferrugem sob o esmalte.
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